segunda-feira, 30 de maio de 2011

Bloco Capitalista

Capitalismo é o sistema económico que se caracteriza pela propriedade privada dos meios de produção e pela liberdade de iniciativa dos próprios cidadãos.
No sistema capitalista, as padarias, as fábricas, confecções, gráficas, papelarias etc., pertencem a empresários e não ao Estado. Nesse sistema, a produção e a distribuição das riquezas são regidas pelo mercado, no qual, em tese, os preços são determinados pelo livre jogo da oferta e da procura. O capitalista, proprietário de empresa, compra a força de trabalho de terceiros para produzir bens que, após serem vendidos, lhe permitem recuperar o capital investido e obter um excedente denominado lucro. No capitalismo, as classes não mais se relacionam pelo vínculo da servidão (período Feudal da Idade Média), mas pela posse ou carência de meios de produção e pela livre contratação do trabalho e/ou trabalhadores.
São chamados capitalistas os países cujo modo de produção dominante é o capitalista. Neles coexistem, no entanto, outros modos de produção e outras classes sociais, além de capitalistas e assalariados, como artesãos e pequenos agricultores. Nos países menos desenvolvidos, parte da actividade económica assume formas pré-capitalistas, exemplificadas pelo regime da meia ou da terça, pelo qual o proprietário de terras entrega a exploração destas a parceiros em troca de uma parte da colheita.  
 Outros elementos que caracterizam o capitalismo são a acumulação permanente de capital; a geração de riquezas; o papel essencial desempenhado pelo dinheiro e pelos mercados financeiros; a concorrência, a inovação tecnológica ininterrupta e, nas fases mais avançadas de evolução do sistema, o surgimento e expansão das grandes empresas multinacionais. A divisão técnica do trabalho, ou seja, a especialização do trabalhador em tarefas cada vez mais segmentadas no processo produtivo, é também uma característica importante do modo capitalista de produção, uma vez que proporciona aumento de produtividade. O modelo capitalista também é chamado de economia de mercado ou de livre empresa.
A primeira fase de expansão do capitalismo confunde-se com a revolução industrial, cujo berço foi a Inglaterra, de onde se estendeu aos países da Europa ocidental e, posteriormente, aos Estados Unidos. A evolução do capitalismo industrial foi em grande parte consequência do desenvolvimento tecnológico.


A experiência Marxista:  Depois de setenta anos de vigência, e muitas dificuldades internas decorrentes, principalmente, da instalação de burocracias autoritárias no poder, os regimes socialistas não tinham conseguido estabelecer a sociedade justa e de bem-estar que pretendiam seus primeiros ideólogos. A União Soviética, maior potência militar do planeta, exauriu seus recursos na corrida armamentista, mergulhou num irrecuperável atraso tecnológico e finalmente se dissolveu em 1991. A Jugoslávia socialista se fragmentou em sangrentas lutas étnicas e a China abriu-se, cautelosa e progressivamente, para a economia de mercado.
O capitalismo, no entanto, apesar de duramente criticado pelos socialistas (marxistas), mostrou uma notável capacidade de adaptação a novas circunstâncias, fossem elas decorrentes do progresso tecnológico, da existência de modelos económicos alternativos ou da crescente complexidade das relações internacionais.


Bloco Socialista

Após a Rússia, a Mongólia foi o segundo país do mundo a adoptar o socialismo, em 1924. Com o final da Segunda Guerra Mundial, os países da Europa oriental, entre 1945 e 1949, também adoptaram o sistema. Posteriormente, outros países aderiram ao socialismo. Embora a União Soviética tenha sido o grande expoente desse bloco de países, o socialismo não se aplicou de forma homogénea em todos eles.
                                  
Na década de 20, 6% da população mundial vivia em países socialistas; na década de 80, cerca de 34%. Tamanha era a tensão entre os mundos capitalista e socialista que, para alguns estudiosos, a tendência era realmente de que o capitalismo desaparecesse. Mas a História mostrou o contrário, e a União Soviética – potência que aparentemente era 
invencível – fragmentou-se, sob os olhos estarrecidos do mundo.


quinta-feira, 26 de maio de 2011

Bandeira da União Europeia


União Europeia e a entrada de Portugal

Portugal embora não tenha participado na IIª. Guerra Mundial (1939-1945), não deixou de estar envolvido nos movimentos que lhe sucederam no sentido de se criarem na Europa organizações de cooperação entre os vários Estados. A manutenção das suas colónias de Portugal em África, Ásia e Oceânia rapidamente se tornaram num obstáculo a esta cooperação, acabando por isolar progressivamente o país no contexto internacional. A partir dos anos 60 a situação tornou-se insustentável. A manutenção das colónias, com tudo o que elas implicaram, representou um obstáculo brutal ao desenvolvimento numa fase de expansão económica do mundo ocidental.  
NATO.  Portugal, em 1949, foi um dos países fundadores desta organização de defesa. A manutenção das colónias exigia um reforço das alianças militares com as grandes potências mundiais do mundo ocidental.
OECE/OCDE.  Os países europeus que aceitaram a ajuda americana após a guerra, em 1948 criam a OECE, para coordenarem a aplicação deste auxílio. Países que participaram: Portugal, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, França, Itália, Alemanha Federal, Reino Unido, Áustria, Suíça, Dinamarca, Noruega, Suécia, Islândia, Grécia, Turquia, Irlanda e depois a Espanha (1959)
EFTA.  No final dos anos 50, os países que não haviam estado na criação da CEE, fundam a EFTA. Países que participam: Portugal, Reino Unido, Suécia, Noruega, Dinamarca, Suíça, Áustria e mais tarde a Finlândia e Islândia. 
CEE.  A CEE foi formalmente criada, em 1957, por seis países. Foi o culminar da cooperação económica que haviam desenvolvido após a guerra. O seu sucesso levou à adesão posterior de outros países, como a Grã-Bretanha. Portugal, seguiu de perto esta organização, reforçando no princípio dos anos 70 as suas ligações económicas. A adesão de Portugal estava posta de parte, devido ao facto do seu regime político ser uma ditadura.    
O derrube da ditadura, a 25 de Abril de 1974, marcou uma profunda mudança em todo o país, um dos mais pobres em toda a Europa. A longa guerra colonial (1961-1974), absorveu a maior parte dos recursos económicos e humanos do país condicionando de forma brutal o seu desenvolvimento. Foi por isso que o fim do "Império Colonial" (1974/75) só por si implicou uma verdadeira revolução:  
Economia. Estava dependente das colónias, o seu fim implicava uma completa reorganização da economia. Muitas das grandes empresas do país encerraram, sectores económicos inteiros entraram em ruptura. O desemprego não tardou a subir. 
População. O fim das colónias implicou o regresso de cerca de um milhão de pessoas. As guerras civis que depois se desencadearam em Angola, Moçambique, Timor e Guiné-Bissau trouxeram para Portugal até aos anos 90, centenas de milhares de refugiados. A população tornou-se mais heterogénea, contribuindo para agravar os problemas sociais já existentes.
Estado. O aparelho de Estado, com uma vasta organização para dirigir o Império Colonial, entrou em colapso. Não tardou em ser assaltado vários grupos profissionais que se apropriaram das suas estruturas para manterem privilégios ou criarem outros. A cultura parasitária, típica do Estado colonial, persistiu embora sob novas formas.
Finanças Públicas. A inflação neste período chegou a atingir valores superiores a 29%. O escudo foi desvalorizado várias vezes. As finanças públicas estiveram à beira da bancarrota. Por duas vezes Portugal foi obrigado a negociar um acordo com o FMI (1977 e 1983).      
A conflitualidade social neste período  foi sempre muito intensa. É neste quadro que surge a opção Europeia e em particular o pedido de adesão à CEE (1977). Tinha em vista atingir três objectivos:  a Evitar o isolamento do países)  Obter apoios externos para consolidar o regime democrático
 Conseguir ajudas económicas para relançar a economia e fazer as reformas necessárias no país;   
Embora a situação do país fosse pouco favorável, em dez anos de democracia registaram-se enormes progressos em todos os indicadores sociais e nas infra-estruturas. O balanço era francamente positivo.

União Europeia

Países
A União Europeia  (UE), anteriormente designada por Comunidade Económica Europeia  (CEE),  Comunidade Europeia  (CE) e Mercado Comum Europeu  (MCE), é uma união supranacional económica e política de 27 Estados-membros, estabelecida após a assinatura do Tratado de Maastricht, a 7 de Fevereiro de 1992, pelos doze primeiros países da antiga CEE, uma das três Comunidades Europeias.
A União Europeia é uma formação de um novo tipo de união entre Estados pertencentes à Europa. Enquanto instituição, passou a dispor de personalidade jurídica após o início da vigência do Tratado de Lisboa. Possui competências próprias, tais como a Política Agrícola Comum, a Política Comum das Pescas, entre outros. Estas competências são partilhadas com todos os Estados-membros da União Europeia. Trata-se de uma organização que combina o nível supranacional e o nível institucional num campo geográfico restrito com o papel político próprio sobre os seus Estados-membros.
O Tratado de Paris, assinado em 1951, estabeleceu a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, e os Tratados de Roma, assinados em 1957, instituindo a Comunidade Económica Europeia e a Comunidade Europeia da Energia Atómica ou Euratom, foram assinados por seis membros fundadores:  Alemanha,  Bélgica,  França,  Itália,  Luxemburgo e Países Baixos. Depois disto, a UE levou a cabo seis alargamentos sucessivos: em 1973,  Dinamarca,  Irlanda e Reino Unido; em 1981,  Grécia; em 1986,  Portugal e Espanha; em 1995,  Áustria,  Finlândia e Suécia; a 1 de Maio de 2004,  República Checa,  Chipre,  Eslováquia, Eslovénia,  Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia,   Malta e Polónia; a 1 de Janeiro de 2007,  Bulgária e Roménia.
Em 1972 e 1994, a Noruega assinou também tratados de adesão à União Europeia. No entanto, nas duas ocasiões, através de referendos, a população norueguesa rejeitou a adesão do seu país. À população helvética foi também proposta a adesão do país à União, mas foi rejeitada através de referendo popular em 2001.
A Croácia, a Turquia, a República da Macedónia e a Islândia são os Estados candidatos à adesão à UE. As negociações com os três primeiros países iniciaram-se oficialmente em Outubro de 2005, mas ainda não há uma data de adesão definida - o processo pode estender-se por vários anos, sobretudo no que concerne à Turquia, contra a qual há forte oposição da França e da Áustria. Quanto à Islândia, formalizou em Julho de 2009 a sua candidatura, e caso as negociações sejam bem sucedidas realizar-se-á um referendo para que a adesão se possa efectivar. A primeira-ministra islandesa Jóhanna Sigurðardóttir é uma das principais vozes favoráveis à integração na UE, que se seguirá à pior crise orçamental da história do país.


União Europeia

História

O século XX foi tragicamente marcado pela ascensão e posteriormente pela queda das ideologias totalitárias. Já no terceiro milénio, a união voluntária dos povos europeus continua a ser o único grande esforço colectivo inspirado por um ideal que consiste em superar os conflitos do passado e em preparar o futuro conjuntamente. Afirma-se actualmente como a única resposta credível face aos riscos e às oportunidades criados pela globalização crescente da economia mundial.
Como qualquer história, a da União Europeia teve os seus momentos fortes e as suas datas simbólicas. Sete delas merecem ser recordadas, já que contribuíram para a construção da Europa actual e são igualmente essenciais para o futuro do continente europeu.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Trabalho Individual

TRABALHO INDIVIDUAL 

Agora vai entrevistar os teus familiares com mais de 45 anos.  
Para fazeres as entrevistas guia-te pelas seguintes perguntas/tópicos.  

Alimentação
 -Qual era a base da alimentação?
R: A base da alimentação era tudo o que a casa dava como por exemplo: feijão, hortaliças, cebolas, batatas e carne de porco.  
-Onde eram feitas as compras?
R: As compras eram feitas em pequenas mercearias locais. 
-Preços?
R: Os preços eram razoáveis mas havia pouca gente a comprar.   

Moda 
-Onde se comprava a roupa?
R: A roupa comprava-se nas feiras, pronto a vestires ambulantes, havia gente que fazia a sua própria roupa e muita gente mandava fazer às costureiras as suas roupas.  

- Quanto durava um casaco? E um par de sapatos?
R: O casaco durava até deixar de servir e mesmo assim ficava para o irmão mais novo e os sapatos era até romper.  

- Quem ditava a moda?
R: Quem ditava a roupas eram costureiras e alfaiates.
Namoros 
Como se namorava?
R: Namorava-se há janela e quando estavam juntos tinham sempre alguém a vigiar.
  - Diferenças entre a vida dos rapazes e raparigas?
R: As raparigas não tinham liberdade e os rapazes tinham mais liberdade que as raparigas porque elas tinham sempre que fazer em casa.
- Quais eram os divertimentos?
R: Os divertimentos  eram: o esconde-esconde, á macaca, cabra-cega, aos ganhotes, ao pião, á malha, baile ao domingo.

Saúde 
Onde se ia quando se ficava doente?
R: Quando se ficava doente curava-se com chás, com xaropes caseiros e em caso de urgência o médico ia a casa. 
- Vacinas? 
R: As vacinas eram as enfermeiras que davam e iam ás escolas primárias.
- Mais ou menos doenças?
R: As doenças eram o sarampo, a papeira, a rubéola, a febre de malta , a menijite.
Escola 
 -Como era a escola?
R: A escola eram frias, não tinham aquecimentos, não tinham casas de banho, o quadro era a giz, não haviam cadernos mas sim uma pedra de lousa onde se faziam os trabalhos de casa.
 -Como eram os professores? Como castigavam?
 R: Os professores eram exigentes e maus e eram bons professores.
- O que era preciso para passar de ano?
R: Para passar de ano era preciso saber a matéria. 
- Quem seguia os estudos? 
R: Quem seguia os estudos era quem tinha possibilidades.
- Eram da Mocidade portuguesa? Como era?
R: A mocidade portuguesa portuguesa era toda unida e davam-se todos bem. 

Tempos livres 
– Tinham férias? Onde iam de férias?
R: Não havia férias. As férias eram passadas a ajudar os pais e a cuidar dos animais e dos irmãos mais novos.  
- Tinham fins-de-semana?
R: Os fins-de-semana era apanhar a azeitona e a amêndoa.
-O que costumavam fazer?
R: Costumavam ajudar os pais. 


Transportes 
– Como iam para o emprego? 
R: Iam para o emprego a cavalo ou a pé.
-Como eram os transportes?
R: Os transportes era a cavalo, burro e a pé.
Emprego 
– Tinham subsídios?
R: Não havia subsídios.   
-Tinham assistência?
R: Não havia assistência. 
-Com que idade começaram a trabalhar?
R: Começaram a trabalhar a partir dos 12 anos. 
-Alguém emigrou? Para onde e porquê?
R: Sim, houve gente que emigrou. Emigraram para Luxemburgo, França, Espanha, Brasil, Canadá, África, Austrália e para o resto do mundo.
Guerra 
– Alguém foi à Guerra? 
R: Sim.
Comunicação social 
- Como sabiam o que se passava no país e no mundo?
R: Sabiam-se pela telefonia.  
- Notavam que havia censura?
R: Sim.  


25 de Abril de 1974 
-Como foi viver o 25 de Abril de 1974?
R:  Houve mais liberdade em todos os aspectos.
-Como sentiram o dia 25 de Abril?
R: Sentiram-se livres. 
-O que mudou?
R: Mudou tudo para melhor como a liberdade de expressão, os governos e a justiça. 

NOME DO ENTREVISTADO: Eugénio e Fernanda 
DATA DE NASCIMENTO: 3/04/1961 e 20/09/1970 
LOCAL:
Em casa 



sábado, 12 de março de 2011

O Holocausto Nazi

O Holocausto Nazi


Holocausto Nazi consistiu em por em prática um plano de genocídio da população Judaica.
Em 1933 a vida dos Judeus era normal e estável, ou seja, iam à escola, brincavam, iam ao teatro, cinema, tinham os seus negócios e tudo que um cidadão alemão fazia.
No mesmo ano, em 30 de Janeiro,  Hitler chega ao poder como Chanceler da Alemanha. Ressentido pela humilhação do Tratado de Versalhes, pois a Alemanha foi obrigada a pagar elevadas indemnizações, a perder as colónias, não podia possuir exército e nem qualquer tipo de fortificações e, como qualquer outro país, estava em dificuldades depois da Depressão,  Hitler prometeu "rasgar" o Tratado e acreditava na superioridade da raça Ariana .

Com a subida de Hitler ao poder estava instalada na Alemanha uma ditadura absoluta, que era alimentada por uma ideologia nazi racista (só existe uma raça superior - a raça ariana . As outras raças eram um factor de perturbação na sociedade e haveria que destruí-las ou então teriam de servir a raça superior), com isto começa uma perseguição aos Judeus.


As SS haviam sido criadas como guarda pessoal de Hitler e seriam a vanguarda do movimento nazi para confirmar o povo alemão como raça superior. O chefe das SS  (Himmler) pediu aos alemães que seguissem as teorias genéticas nazis e melhorassem a raça. O Estado concedia empréstimos para encorajar os casais a terem mais filhos e as mães com muitos filhos recebiam medalhas.
Os judeus começam por ser obrigados a registarem-se e a usar uma ligadura com uma estrela de David amarela no braço, para não se confundirem com a raça Alemã e para mais facilmente serem identificados.
Pelas ruas Alemãs vêem-se as primeiras frases contra os judeus como: "Nicht für Juden", (interdito a judeus) ou "porcos Judeus". Estes vêem a sua vida a entrar num beco sem saída, pois são constantemente perseguidos, humilhados e mal tratados na rua. Por exemplo, os alemães iam buscar raparigas judias a casa e obrigavam-nas a esfregar as ruas, escolhiam homens ao acaso e espancavam-nos à frente de todos os Alemães, que se limitavam a assistir.
Os judeus que tinham possibilidades tomavam as devidas precauções para conseguir sair do país. Quanto aos outros teriam que se sujeitar ao domínio de Hitler.


Em 1933/35 são publicadas as leis raciais e são retiradas as lojas e negócios aos judeus, os médicos são proibidos de exercer a sua profissão, nenhum judeu pode ter um cargo político e é lhes retirado o direito de cidadão, ou seja, não são considerados cidadãos alemães.




Em 1938 dá-se a "Kristallnacht", (Noite de Cristal), mais de 200 sinagogas são destruídas, 7500 lojas fechadas, 30 000 judeus do sexo do masculino enviados para campos de concentração. Neste mesmo ano, foram construídos os primeiros ghettos na Alemanha, onde isolavam os judeus do mundo exterior (separados por um muro). Cerca de 600 000 judeus morreram em ghettos com fome e doenças.
Hitler decide então começar a eliminar em maior número os judeus. Para isso os Einsatzgruppen capturavam e levavam os judeus para valas, onde eram obrigados a despirem-se, para em seguida serem mortos a sangue frio. Nestes momentos a dor, o choro, os gritos e os tiros misturavam-se no ar . É então que em 1941 se encontra a "Solução Final".




Os Judeus eram capturados e levados em comboios para os campos de concentração. O que ficou mais conhecido foi o de Auschwitz. Mas muitos deles não conseguiam chegar com vida, pois morriam com doenças e fome, porque a viagem era muito longa e as condições higiénicas não eram as melhores, visto que viajavam em vagões para o gado, apinhados e só havia um balde para as necessidades. Não havia água nem alimentos. Com isto muitos judeus morriam ou adoeciam. Quanto aos outros (aqueles que aguentavam a viagem) não sabiam para onde iam nem o que os esperava embora lhes tivesse sido dito quando embarcaram nos comboios que iam emigrar para trabalhar no Leste da Europa.




Chegados aos campos eram separados por filas de mulheres, outras de homens e de crianças. Aqueles que estavam em condições 
físicas iriam trabalhar, (pensando que iriam sobreviver), os outros seriam imediatamente mortos. Os judeus eram levados para as câmaras de gás, onde se despiam e em seguida eram mortos com gás. Depois os corpos eram queimados em crematórios ou então faziam-se algumas atrocidades, como: utilização da pele para candeeiros ou experiências médicas com as crianças.






segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

José Estaline

Nascido em uma pequena cabana na cidade georgiana de Gori e filho de uma costureira e de um sapateiro, o jovem Stalin teve uma infância difícil e infeliz. Chegou a estudar em um colégio religioso de Tiflis, capital georgiana, para satisfazer os anseios de sua mãe, que queria vê-lo seminarista. Mas logo acabou enveredando pelas actividades revolucionárias contra o regime tsarista. Passou anos na prisão (por organizar assaltos, num dos quais 40 pessoas foram mortas) e, quando libertado, aliou-se a Vladimir Lenin e outros, que planejavam a Revolução Russa.
Stalin chegou ao posto de secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética entre 1922 e 1953 e, por conseguinte, o chefe de Estado da URSS durante cerca de um quarto de século, transformando o país numa superpotência.
Antes da Revolução Russa de 1917, Stalin era o editor do jornal do partido, o Pravda ("A Verdade"), e teve uma ascensão rápida, tornando-se em Novembro de 1922 o Secretário-geral do Comitê Central, um cargo que lhe deu bases para ascender aos mais altos poderes. Após a morte de Lenin, em 1924, tornou-se a figura dominante da política soviética – embora Lenin o considerasse apto para um cargo de comando, ele ignorava a astúcia de Stalin, cujo talento quase inigualável para as alianças políticas lhe rendera tantos aliados quanto inimigos. Seus epítetos eram "Guia Genial dos Povos" e "O Pai dos Povos".
De acordo com Alan Bullock,  uma discordância com Stalin em qualquer assunto tornava-se não uma questão de oposição política, mas um crime capital, uma prova,  ipso facto, de participação em uma conspiração criminosa envolvendo traição e a intenção de derrubar o regime Soviético.

António Salazar


António de Oliveira Salazar GO TE (Vimieiro, Santa Comba Dão, 28 de Abril de 1889  Lisboa, 27 de Julho de 1970) foi um estadista, político português e professor catedrático da Universidade de Coimbra. Notabilizou-se pelo facto de ter exercido, de forma autoritária, o poder político em Portugal entre 1932 e 1968.
O seu percurso político iniciou-se quando foi Ministro das Finanças por breves meses em 1926. Depois disso, foi também ministro das Finanças entre 1928 e 1932, procedendo ao saneamento das finanças públicas portuguesas.
Instituidor do Estado Novo  (1933-1974) e da sua organização política de suporte, a União Nacional, Salazar dirigiu os destinos de Portugal, como Presidente do Conselho de Ministros, entre 1932 e 1968. Os autoritarismos que surgiam na Europa foram amplamente experienciados por Salazar em duas frentes complementares: a propaganda e a repressão. Com a criação da Censura, da organização de tempos livres dos trabalhadores FNAT, da Mocidade Portuguesa, masculina e feminina, o Estado Novo garantia a doutrinação de largas massas da população portuguesa, enquanto a PVDE  (posteriormente PIDE a partir de 1945), em conjunto com a Legião Portuguesa, garantiam o combate aos grupos totalitários, normalmente julgados nos Tribunais Militares Especiais e, posteriormente, nos Tribunais Plenários.
Apoiando-se na doutrina social da Igreja Católica, Salazar orientou-se para um corporativismo de Estado, com uma linha de acção económica nacionalista assente no ideal da autarcia. Esse seu nacionalismo económico levou-o a tomar medidas de proteccionismo isolacionismo de natureza fiscal, tarifária, alfandegária, para Portugal e suas colónias, que tiveram grande impacto, sobretudo até aos anos sessenta.

Francisco Franco


Francisco Franco junto ao presidente
dos Estados Unidos, Eisenhower.
Nascido na cidade galega de Ferrol, estudou na Academia de Infantaria de Toledo e entre 1912 e 1917, distingue-se nas campanhas bélicas do Marrocos espanhol. Após uma estada de três anos em Oviedo, volta ao Marrocos, onde combate às ordens de Valenzuelae de Millán Astray, destacando-se pelo seu valor e frieza no combate. Em 1923, apadrinhado por Afonso XIII, casa-se com Carmen Polo, de uma família da burguesia das Astúrias.
Destinado novamente a Marrocos com o grau de tenente-coronel, assume o comando da Legião Espanhola em 1923 e participa activamente no desembarque na baía de Alhucemas e na reconquista do Protectorado (1925). É, com Sanjurjo, o mais brilhante dos militares chamados africanistas. Entre 1928 e 1931 dirige a Academia Militar de Saragoça.
Quando da implantação da República  (1931) é afastado de cargos de responsabilidade (é destacado para os governos militares da Corunha e das Baleares). O triunfo das forças de direita em 1933 fá-lo regressar a altos cargos do exército. Planifica a cruel repressão da Revolução das Astúrias (1934) com tropas da Legião. Quando Gil Robles ocupa o Ministério da Guerra, é nomeado chefe do Estado-Maior Central (1935). Em 1936, o governo da Frente Popular nomeia-o comandante militar das Canárias. Dali mantém contacto com Emílio Mola  (chamado «O director») e Sanjurjo, que preparam o levantamento militar.
Em 17 de Julho voa das Canárias até Marrocos, revolta a guarnição e torna-se comandante das tropas. Cruza o Estreito de Gibraltar com meios precários (aviões cedidos por Mussolini e Hitler e navios de pouca tonelagem) e avança até Madrid por MéridaBadajoz e Talavera de lá Reina. Apodera-se rapidamente da direcção militar e política da guerra (Setembro de 1936). Em Abril de 1937 une os partidos de direita e coloca-se à frente da nova organização como caudilho. Em Janeiro de 1938 converte-se em chefe de Estado e do governo. Anos mais tarde diz que apenas presta contas da sua actividade "perante Deus e perante a história".
Terminada a guerra civil espanhola empreende a reconstrução do país. Não só não quer contar com os vencidos para esta tarefa, mas também a repressão e os fuzilamentos se prolongam durante, pelo menos, um lustro. Cria um estado católicoautoritário e corporativo que recebe o nome de franquismo. Apesar das suas estreitas relações com a Alemanha e a Itália, mantém a neutralidade espanhola durante a Segunda Guerra Mundial. Terminada esta, os vencedores isolam o regime franquista. Contudo, este vai-se consolidando na base da promulgação de novas leis: criação das Cortes (1942), Jurisdição dos Espanhóis (1945), lei do referendo nacional (1945), lei da sucessão na chefia do Estado (1947) etc.
Em 1953 iniciam-se as relações diplomáticas com os Estados Unidos da América e, em 1955, o regime de Franco é reconhecido pela Organização das Nações Unidas. Em 1966 cria uma nova Constituição (Lei Orgânica do Estado) e três anos mais tarde apresenta às Cortes, como sucessor a título de rei, o príncipe Juan Carlos, neto de Afonso XIII. Em Junho de1973 cede a presidência do governo ao seu mais directo colaborador,  Luís Carrero Blanco. A morte deste num atentado, poucos meses depois, é o princípio da decomposição do regime. Franco morre após longa doença num hospital de Madrid.

Adolf Hitler


Adolf Hitler  (Braunau am Inn,  20 de Abril de 1889   Berlim,  30 de Abril de 1945), por vezes em português Adolfo Hitler,  foi o líder do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães  (em alemão Nationalsozialistische Deutsche Arbeiter partei, NSDAP), também conhecido por Partido Nazi ou nazista, uma abreviatura do nome em alemão (Nationalsozialistische), sendo ainda oposição aos sociais-democratas, os Sozi.  Hitler se tornou chanceler e, posteriormente, ditador alemão. Era filho de um funcionário de alfândega de uma pequena cidade fronteiriça da Áustria com a Alemanha.
As suas teses racistas e anti-semitas, assim como os seus objectivos para a Alemanha ficaram patentes no seu livro de 1924,  Mein Kampf  (Minha luta). Documentos apresentados durante o Julgamento de Nuremberg indicam que, no período em que Adolf Hitler esteve no poder, grupos minoritários considerados indesejados - tais como Testemunhas de Jeová,  eslavos, poloneses, ciganos, homossexuais,  deficientes físicos e mentais, e judeus - foram perseguidos no que se tornou conhecido como Holocausto. A maioria dos historiadores admite que a maior parte dos perseguidos foi submetida a Solução Final, enquanto certos seres humanos foram usados em experimentos médicos ou militares.
No período de 1939 a 1945 Hitler liderou a Alemanha enquanto envolvida no maior conflito do século XX, a Segunda Guerra Mundial. A Alemanha, juntamente com a Itália e com o Japão, formavam o Eixo. O Eixo seria derrotado apenas pela intervenção externa do grupo de países que se denominavam os "Aliados". Tal grupo fez-se notável por ter sido constituído pelos principais representantes dos sistemas capitalista e socialista, entre os quais a União Soviética e os Estados Unidos, união esta que se converteu em oposição no período pós-guerra, conhecido como a Guerra Fria. A Segunda Guerra Mundial acarretou a morte de um total estimado em 50 a 70 milhões de pessoas.
Hitler sobreviveu sem ferimentos graves a 42 atentados contra sua vida. Devido a isso, ao que tudo indica, Hitler teria chegado a acreditar que a "Providência" estava intervindo a seu favor. A última tentativa de assassiná-lo foi o atentado de 20 de Julho de 1944, onde uma bomba, preparada para simular o efeito de um explosivo britânico,  explodiu a apenas dois metros do Führer. O atentado foi liderado e executado por von Stauffenberg,  coronel alemão condenado à morte por fuzilamento. Tal atentado não o impediu de, menos de uma hora depois, se encontrar em perfeitas condições físicas com o ditador fascista italiano Benito Mussolini.
Adolf Hitler cometeu suicídio no seu quartel-general (o Führerbunker), em Berlim, a 30 de Abril de 1945, enquanto o exército soviético combatia já as duas tropas que defendiam o Führerbunker  (a francesa Charlemagne e a norueguesa Nordland). Segundo testemunhas, Adolf Hitler já teria admitido que havia perdido a guerra desde o dia 22 de Abril, e desde já passavam por sua cabeça os pensamentos suicidas.